domingo, junho 28, 2009

Os papéis estão aumentando sobre a minha mesa.
Já não consigo dar conta:
- das 21 turmas para corrigir provas;
- do artigo e da aula pra ensino superior que tenho que preparar pra Pós;
- das aulas e da maldita sequência didática que tenho que preparar pra aplicar minha pesquisa pra monografia da pós;
- dos livros e textos que preciso ler também pra monografia;
- dos cabelos brancos;
- das ligações a serem feitas;
- dos tão desejados encontros com os amigos.
Como se não bastasse, estou na TPM e irritadíssima: discutindo com alunos, achando tudo um saco, querendo matar quem atravesse meu caminho.
Pelo menos o namoro vai bem, obrigada.
Mas quanto ao meu trabalho, to em crise denovo. E não é só culpa da TPM. Ela ajuda, mas não é o fator principal. Não sinto mais aquele tesão de antes ao dar aulas. Segundo um texto que li na pós, esse é o problema "dar aulas". O aconselhável é "fazer aulas". Mas isso tudo é teoria, coisas bonitas pra pôr no papel, mas na prática... Quanta diferença!
Sala de aula é outro papo. Sala de aula em Escola Pública então! Sala de aula em Escola Pública no noturno, putz! Uma meleca!
A coisa toma uma proporção que você se perde. To decepcionada...
Por outro lado, fico pensando o que poderia fazer caso não seja mais professora. Não sei. Sinceramente não gosto de mais nada. Caso sério. Penso em fazer concursos públicos, mas sei lá.
Quando olho pra trás, pro ano passado, vejo que gosto do que faço e sei fazer. O problema é a atual situação mesmo.
Preciso pensar. Mas quem diz que acho tempo em meio a tantos diários, provas, artigos, textos, sequencias didáticas...

terça-feira, junho 23, 2009

Frase do dia:

"O inverno estimula a socialização no ato de comer"
Adorei a formalidade!!! hahaha

terça-feira, junho 16, 2009

Como eu disse lá no orkut: Feriadão na Zimba é tudo de ótimo!
Foi muito, muito bom.
Fui a muitos lugares, visitei muitas pessoas, comi todas as delicinhas que queria, ri, bebi, me diverti.
Bem bacana mesmo.
Nem to muito preocupada com o fato de terem trabalhado na sexta e não terem me avisado a tempo para eu ir na escola.
Que venham outros feriados assim: emocionantes, divertidos e felizes!

terça-feira, junho 02, 2009

UM SÓ
Somos um só,
nessa imensidão assustadora.
Somos um só,
nesse caos diário.
Somos um só,
A correr atrás de sonhos.
Somos um só,
e nos bastamos.
Apesar dos conflitos.
Apesar dos medos.
Apesar da insegurança.
Apesar das mudanças.
Somos um só,
sem chão,
sem dor,
sem dó,
sem rumo.
Somos um só,
e por isso somos tudo.
(Marcia Canto, 01/06/09 - 19:42hs)

Como se fosse a primeira vez

Hoje é meu dia de folga. Fiz uma faxininha básica na casa e fui corrigir um bocado de provas que estava se amontoando em minha mesa. Como o que me interessava na tv acabou, e como não gosto de ficar em silêncio total enquanto corrijo, resolvi colocar um filme pra fazer barulho. Escolhi Como se fosse a primeira vez, um filme que já vi umas 80 mil vezes e que achei que não ia prestar atenção. Ledo engano. Aliás, sempre me engano quando escolho esse filme com essa finalidade. Fico emocionada cada vez que o assisto, não posso deixar de me deixar levar por um amor tão grande que possa ser renovado a cada dia de maneiras diferentes. Eu sei que é sentimentalismo barato. Sei que é só mais uma comédia romântica feita para que bobões como eu assistam mais vezes do que o normal. Mas pra mim não é só isso.
Esse filme faz lembrar uma fase muito boa da minha vida. Um momento diferente que vivi a exatamente um ano. Uma época aliás, na qual eu assistia esse filme quase todos os dias e não enjoava!
Inevitavelmente quando comecei a ver o filme lembrei de tudo. Pensei nas coisas boas que vivi (óbvio que tiveram ruins, eu tava de pé engessado, e tal, mas só pensei nas boas) e que pra variar estraguei tudo e desperdicei.
Enfim, to emotiva. E não devia ter visto o filme. Mas gosto muito dele. E lembrar também me faz bem...


Ps: não, não tente me entender. Estará perdendo seu tempo. Sou estranha pacas! E mudo de opinião o tempo todo.

segunda-feira, junho 01, 2009

Loucura X Sanidade

Para muitos (ou para todos?) há uma linha tênue entre a sanidade e a loucura.
Se tal linha é muito ultrapassada, corre-se o risco de não ter mais volta. Para um lado ou para o outro. O que para mim configura 'loucura' de qualquer forma, sendo que sanidade mental demais, tampouco faz bem.
Lendo algumas coisas sobre o que pensava Freud, descobri que:
"A psicanálise rompeu também com os campos da medicina e da psiquiatria ao conceder à loucura o estatuto de verdade, considerando-a como portadora de sentido e não como uma anomalia na estrutura do corpo, sobre a qual a palavra não possuía qualquer poder revelador. Mais ainda, para ele “o estado emotivo é sempre justificado” (Freud, 1895/1980, vol. III, p. 89) e o sofrimento é que mostra que a experiência psíquica é verdadeira, no sentido que tal afeto mostra a verdade que o sujeito atribui a si mesmo. "
Dessa forma, pode-se constatar a verdade contida na loucura. Me refiro mais à loucura, porque a sanidade é considerada "normal", portanto não nos desperta tanto interesse...
Continuando esse raciocínio, para Freud a loucura possuía princípios semelhantes ao pensamento “normal”, estando aberta à interpretação pelos mesmos princípios de qualquer funcionamento mental.
Ou seja, a historinha inicial da linha tênue se mantém. E continuo sem saber de que lado estou. Talvez você também se ponha a pensar em tal fato...

Extremos

Na última quarta-feira (27/05) alcancei os extremos dos meus sentimentos: chorei a morte do pai de uma grande amiga e comemorei a vida do meu pai.
Experimentar esse tipo de sentimento mexeu muito, muito comigo.
Comecei obviamente a pensar em todas as relações de afeto que construi em minha vida. Pensei na efemeridade da vida e na certeza da morte. Pensei que hoje pode ser o último dia que eu veja um dos meus amores. Pode ser o último dia que me vejam.
Pensei que por mais que eu tenha essa consciência, não vivo cada dia como se fosse o último.
Estou sempre deixando algo para depois, deixando para ser feliz amanhã, adiando um encontro, um telefonema, um sorriso, um beijo.
Num minuto ele estava aqui, no outro não está mais.
"O que vou fazer da minha vida sem ele?"
Por que não tomei mais banhos de chuva, por que não o beijei mais, por que não tive mais paciência, por que não vivi intensamente??
A vida é uma só, o tempo passa e não tem volta.
Quero ser feliz aqui e hoje.
Quero você (s) por perto.
Quero aquele sorriso sempre aberto.
Quero a força suficiente para me reerguer após cada queda, independente do tamanho do tombo.
Que ela esteja sempre em nós.
Amém.