sábado, dezembro 04, 2010

Mente

Minha mente fervilha.
Apresso os passos pelas ruas molhadas.
Fecho os olhos num banco de ônibus:
Impotente.
E com a mente fervilhante,
Faço anotações na madrugada silenciosa.
Minha mente acelera.
Recordo o dia,
Recordo as imagens,
Recordo a história inventada que vivo
na impotência de meus dias.
História doce.
Irrealidade doce, distante, impossível,
perfeita.
Minha mente fervilha.
Eco.
Marcia Cardoso Canto
02:23hs - 04/12/10

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