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Não vou viver, como alguém que só espera um novo amor/ Há outras coisas no caminho aonde eu vou...

Nem dói mais tanto (tenho medo de dizer isso) e é estranho. Pensar em você já é algo um pouco distante, um pouco fora da realidade. Penso? Penso. Muito. Te vejo, te sinto, mas sem aquela aflição, sabe? Medo? Sempre. Medo do 'prá sempre'. Mas como já disse alguém mais inteligente do q eu o 'prá sempre' sempre acaba. E como diz Ana Carolina (q por acaso to ouvindo agora) Água de torneira não volta. A decisão ja era pra ter sido tomada a tempos. Mas sabe como é, a gente vai adiando, vai achando que um grão de felicidade pode superar uma montanha de tristeza, de dor. E eu sou meio masoquista mesmo. Então sempre achei que era normal sofrer. Daí alguém mais experiente (e sensata?) que eu disse que não era bem assim... Que a gente tem que se habituar à felicidade SIM. Que a gente tem que sentir-se bem.
Bom, além disso, como ja disse em um post anterior, conheci alguém que disse que eu tenho que me cuidar. Pensar mais em mim. Gostar de mim e me importar com minhas preferências e com minha saúde. E tem mais: to recebendo uma ajuda fundamental, to aprendendo muitas coisas, me descobrindo, tratando meus traumas, meus medos. To tentando enfiar nessa minha cabeça dura que minha vida ta passando e tenho q acordar. To aprendendo, indo aos pouquinhos, um passo de cada vez. Citando novamente Ana Carolina:
É... mas tenho ainda muita coisa pra arrumar
Promessas que me fiz e que ainda não cumpri
Palavras me aguardam o tempo exato pra falar
Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir
O que importa é que to tentando e to me orgulhando de mim, da minha mudança, da minha força de vontade (coisa rara vindo de mim), e isso ta me deixando feliz. É isso: nos últimos tempos ou falo de coisas tristes, ou evito falar de mim, então resolvi trabalhar isso tb. Estou feliz.